Com inicio do período chuvoso são maiores as incidência de queda de arvores, devido a fortes ventos e sedimentação do solo, principalmente em área de encostas, vem preocupado ainda mais os moradores das cidades de Ladário e Corumbá, porem o corte ou poda da arvore que é realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar somente é efetuado quando oferece risco eminente de queda sobre o imóvel ou outro bem do solicitante, ou emergencialmente quando já caiu e é necessária sua retirada sobre o imóvel ou bem .

“Essa arvore já estava aqui quando fiz minha casa, isso faz mais de trinta anos, era bonita e a vizinha não queria que corta-se porque fazia uma sombra boa, mas cresceu muito”, declarou o Sr. Canavaro de 73 anos que acompanhou todo o corte do angico branco (Anadenanthera colubrina), com mais de 20 metros de altura, e que levou mais de cinco horas ininterruptas de trabalho, a árvore havia crescido em área de encosta e ameaçava cair sobre três residências.
É importante salientar que o Corpo de Bombeiros quando solicitado, realiza uma vistoria antes de qualquer decisão e nela é constatada a necessidade, ou não, de corte emergencial por risco eminente de queda, quando nenhum destes fatores é observado, o corte ou poda não é realizado e é orientado ao solicitante procurar a Secretária de Meio Ambiente ou Defesa Civil de seu município, para que nesses órgãos possa ser lavrado o laudo de vistoria e autorização de corte ou poda e nestes mesmos órgãos o solicitante também é orientado, seja pelo Agente de Defesa Civil ou o biólogo da Secretária de Meio Ambiente, a realizar o corte por iniciativa particular, onde ele mesmo arcará com os custos ou através de solicitação a órgãos municipais, em alguns municípios a Secretária de Obras também realiza essa atividade de corte e poda de arvores, e em outros este serviço é realizado por empresas terceirizadas da prefeitura.
Em 2016 no 3° Grupamento de Bombeiros Militar, foram registradas 138 atividades envolvendo corte de arvores sobre edificação, corte seletivo, corte urgente e corte com risco eminente de queda, somente nesta quinzena de 2017 já foram registrados mais de vinte atendimentos envolvendo arvores que oferecem risco e ou já causaram danos em bens dos munícipes.

Coqueiros (Cocos nucifera), bocaivuros Acrocomia aculeata), e outras especies família das palmeiras (Arecaceae), são também as mais solicitadas para corte.
Quando o corte é autorizado pelos órgãos públicos, porem a custas do solicitante é importante que ele procure profissionais especializados e que obedeçam todos os critérios de segurança, como o uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual), e EPC (equipamento de Proteção Coletivo). Quando o corte da arvore, seja dentro do imóvel ou no passo publico, e é realizado sem autorização dos órgãos municipais ou estaduais, o executante estará incidindo em crime ambiental.