Corumbá (MS) – O total de 15 homens trabalham desde o final de julho no combate de focos de incêndios que vem consumindo grande parte da vegetação nativa da Serra do Amolar, no Pantanal Sul-Mato-Grossense. Além de militares do 3º Grupamento do Corpo de Bombeiros (3º GBM) de Corumbá, participam dos trabalhos, agentes do Prevfogo e do Instituto do Homem Pantaneiro.
Na última sexta-feira (5), militares do Corpo de Bombeiros realizaram um sobrevoo a bordo de uma aeronave da Marinha onde puderam observar pelo menos cinco focos de queimadas rasteiros. De acordo com o , “a maior dificuldade das equipes é o acumulo de fumaça e a altitude das morrarias que dificulta o acesso a estas regiões” relata o 3º Sargento Bombeiro Militar Clodoaldo.
Situado na borda oeste do Pantanal brasileiro, próximo à fronteira da Bolívia, a Serra do Amolar, que marca o relevo da planície e constrói um desenho sinuoso no Rio Paraguai. Localizada a aproximadamente 100 quilômetros da cidade de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, numa das regiões mais selvagens e naturais do mundo, a Serra do Amolar faz uma barragem natural que reduz a velocidade de escoamento dos rios Paraguai, São Lourenço e afluentes, conformando terrenos de extensas áreas alagadas com grandes lagoas e baías.
O desafio é impedir que o fogo se alastre e chegue a outras reservas ambientais onde habitam diversas espécies do bioma pantaneiro.