Três Lagoas (MS) – Por volta das 17 horas de ontem, 26/01/2017, o 5º Grupamento de Bombeiros Militar (5º GBM) foi acionado para busca e resgate de criança desaparecida. Tratava-se de Arthur Mariano Dias, de 3 anos de idade, que desaparecera da Chácara Cristal, s/n, próximo ao Distrito Industrial, no Município de Três Lagoas. Foi organizada, então, uma operação que durou 12 horas de intensas buscas.
O menor Arthur brincava no sítio dos avós e dado momento adentrou à mata, acompanhado de 4 cachorros da família e desapareceu. Foi quando parentes da vítima solicitaram a ajuda dos Bombeiros Militares. Várias equipes de busca foram então empenhadas, numa operação em conjunto com o Corpo de Bombeiros militar, Polícia Militar, Defesa Civil Municipal, bombeiros militares e policiais de folga que se voluntariaram e moradores vizinhos, sob o comando de um oficial do Corpo de Bombeiros Militar. Para sucesso da operação o menino foi encontrado hoje, 27/01/2017, por volta das 6 horas.
Acredita-se que a criança teria seguido os cachorros por cerca de três quilômetros e estes animais possibilitaram às equipes encontrá-la. “Dos quatro cachorros, um voltou para o sítio ontem mesmo, e dois hoje de manhã, enquanto procurávamos pelo Arthur. Quando encontramos o menino, um dos animais estava com ele”, disse o comandante das buscas, Tenente Bombeiro Militar Pedrozo.
As equipes chegaram até o menino por meio das pegadas dos animais. “Ele veio até nós, orientado pelas sirenes e giroflexs, e a primeira coisa que fez foi perguntar dos outros cachorros. O Arthur é um garoto muito ativo e alegre, enfrentou chuva e a escuridão, mas não demonstrava medo. Dormiu a noite toda no mato”, afirmou o Tenente BM Pedrozo.
Segundo as equipes de busca, a vítima estava bem. Apesar de um tanto debilitada, sorria e não apresentava nenhum ferimento, exceto várias picadas de mosquito. Os Bombeiros Militares prestaram o primeiro atendimento e a encaminharam a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para procedimentos preventivos.
“Nós, que somos pais, ficamos emocionados nesse tipo de ocorrência. Sabemos que uma criança é um ser indefeso e que não tem discernimento para decidir nada por si só. A sensação é de missão cumprida”, finalizou Pedrozo.