Diante da correria e na intenção de facilitar o uso e conforto do capacete, muitos motociclistas afrouxam a cinta jugular do equipamento de segurança, atitude essa que compromete a vida. Não basta usar, precisa-se adequação do tamanho e ajuste da cinta para que na colisão não saia da cabeça. Há inúmeros estilos e cores desde com trança aos modelos cross muito usado nas motos off road.
No entanto, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) destaca os capacetes indevidos, como o “coquinho”, o ciclístico e o equipamento de proteção individual, comumente utilizado na área de construção civil. Seja qual estilo adotar, lembre-se que só é permito transportar crianças a partir dos 10 anos e jamais em cima do tanque ou entre dois adultos destaca o artigo 55 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

O capacete tem três funções importantes: amortecer e absorver o impacto do crânio; distribuir a força do impacto sobre uma superfície maior e prevenir o contato direto entre o crânio e objeto contra o qual ocorre o impacto (barreira mecânica). O uso devido diminui em 72% a probabilidade de sofrer traumatismo grave e em 39% o de morte o que depende da velocidade da motocicleta revela cartilha “A motocicleta no trânsito nas américas” da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS). Vale ressaltar que o custo de um capacete costuma representar entre 1% a 10% do preço do veículo.
Não acredite no “qualquer capacete é melhor que nenhum”, pois a baixa qualidade pode gerar a falsa sensação de proteção. Sendo assim, seja importado ou nacional, invista em um com certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). O selo garante os padrões mínimos que são como a troca a cada 3 anos a 5 anos de uso contínuos; composição de policarbonato encontrado também como fibra de carbono que absorve o impacto do “efeito chicote” segundo a Resolução 203 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e a Norma 7471 do Inmetro.
