O coronel Eduardo Antônio Francelino dos Santos, responsável pela Diretoria de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros lembra que para funcionar todos os clubes precisam apresentar e ter aprovado junto à instituição projeto contra incêndio e pânico, que após executado passa por uma vistoria e estando tudo dentro das normas é emitido um Certificado de Vistoria que deve ser afixado em local visível ao público.
Clubes com piscinas devem ainda disponibilizar duas boias, dois coletes salva-vidas e dois guarda-vidas experientes para cada 500 metros quadrados de lâmina de água. As regras valem também para balneários e rios que tem ainda a obrigação de sinalizar a parcela do rio destinada aos banhistas.
E para evitar acidentes e afogamentos os balneários e piscinas de clubes e condomínios devem possuir acessos restritos que podem ser feitos com cercas, portões ou outros elementos que delimitem as áreas de água e que contenham placas com informações sobre a profundidade, bem como permissão ou proibição de mergulho.
É importante também que os pais estejam atentos aos filhos e respeitem as regras de prevenção. Crianças com menos de 12 anos devem ser sempre acompanhada pelos pais, que não devem se distrair com diálogos ou utilização de aparelhos celulares e tablets. O Corpo de Bombeiros não recomenda a ingestão de alimentos pesados e bebidas alcoólicas durante a prática de esportes aquáticos. “Isso pode provocar de câimbras à mal súbito que levam ao afogamento e morte”, explica o coronel Eduardo.
Os banhistas devem ainda cumprir todas as orientações e determinações dos guarda-vidas, evitar brincadeiras que coloquem a segurança em risco durante o nado ou mergulho e evitar mergulhos em locais com profundidade menor que o dobro da altura corporal.